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E foi assim que aconteceu a transição entre a fase criança e a 'vida de adolescente'. São coisas como o primeiro beijo, a primeira namorada, a primeira noite com os amigos fora de casa. São justamente esses momentos que nos marcam e deixam o gostinho de quero mais em nossas lembranças, certamente eternizados dentro de cada um de nós.
E com a primeira moto não poderia ser diferente, aliás, a primeira moto a gente nunca esquece!
Lembro-me bem, como se fosse ontem, quando ela chegou na garagem do prédio, reluzente, nem parecia uma moto, na cabeça de um adolescente de 13 anos, aquela Yamaha TT-125, de tão rápida era que, parecia um foguete desses usados pela NASA para enviar astronautas para o espaço.
A moto era pequena no tamanho, mas gigante no ronco, bastava dar a partida nela pra ver sua importância: era o porteiro gritando: “Vixxi menino! Desliga o raio dessa moto, que barulheira é essa!?”. A barulheira essa, a qual Severino (o porteiro) se referia, tratava-se do motor 2 tempos, beberrão e fumante nato, logo se notava, para aqueles que ainda não tinham ouvido o barulho da moto, não precisavam nem se preocupar, pois, o cheiro de óleo e a fumaça já estavam por vir…
Um motor 125 cc que entregava 12,5 cv a 7.500 rpm… ahh, fala sério! Isso na mão de um adolescente com a cara cheia de espinhas, era o poder! O que não faltava eram amigos no prédio, tudo era motivo pra dar uma voltinha na bicha: ir na padaria da esquina a 50 m, tinha que ir de moto é claro, e com certeza acompanhado, pois, o peso na garupa ajudava a 'estabilizar' melhor a moto.
O que não podia faltar também eram as menininhas na garupa claro! O tour na porta dos colégios era algo estratégico, coisa de filme, tinha de ser tudo bem cronometrado: 12h15 em Moema, entregava a gatinha na Vila Nova Conceição e já partia pra outra saída de colégio às 12h30 ali mesmo no bairro, tipo Missão Impossível!
A brincadeira só acabava mesmo na hora de ir pra casa dormir, e só não levava a moto pro quarto porque o pai e a mãe não deixavam, nessa hora o negócio era dormir rapidinho, para que as horas passassem e a brincadeira começasse de novo…
Com certeza esse é o tipo de presente que ninguém esquece, seja ela criança, adolescente ou adulto. Acredite!
Esses são os votos de Feliz Dia das Crianças do Best Riders aos futuros pilotos.
Sim, é fora de sério, me lembro do dia em que fui pegar a minha usada, tanta emoção. A semana toda eu fiquei treinando na minha bicicleta, foi realmente incrível o trajeto de volta a casa de 4 km, que no final me pareceram 100 metros. No dia seguinte foi com certeza o dia da minha vida em que eu acordei mais cedo.
Minha primeira moto foi uma Honda ML 125 1983, foi uma emoção sem igual. Depois disso já tive muitas motos e carros top, mas a emoção da primeira é inigualável.
Pra finalizar aprendi a andar numa CG 82 azul do tanquinho redondo que era do meu pai, aqui na minha região é conhecida como ”caroço de manga”.
Abçs a todos amigos motociclistas.
Nem me fala… Nunca esqueço mesmo!! Quando comprei minha Agrale 27.5, 1986, andei até cair no primeiro dia. No segundo dia, trilha de Castelhanos/Ilha Bela… Inacreditável!!!
Carol Paulo,
sem dúvida, a primeira moto, a primeira trilha e tudo mais, ficaram marcadas pra sempre na memória!
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Valeu!
Ninguém esquece. Acredito!